
O Twitter passou por uma nova onda de demissões neste final de semana, cortando mais de 200 pessoas. O número representa cerca de 10% da atual força de trabalho, segundo o jornal The New York Times.
Gerentes de produto, cientistas de dados e engenheiros estão entre os afetados. Entre eles, a diretora de gestão de produtos, Esther Crawford, que viralizou ano passado depois de publicar uma foto dormindo no chão do escritório da companhia. O registro simbolizou um estímulo para a cultura de trabalho “linha-dura” incentivada pelo dono da marca, Elon Musk.
“Quando sua equipe está se esforçando o tempo todo para cumprir prazos, às vezes você #SleepWhereYouWork [#DormeOndeVocêTrabalha]“, disse Crawford, na ocasião.
Nesta segunda, ela comentou: “A pior conclusão que você poderia ter ao me ver ir ‘all-in’ no Twitter 2.0 é que meu otimismo ou trabalho duro foi um erro. Aqueles que zombam e zombam estão necessariamente à margem e não na arena. Estou profundamente orgulhosa da equipe por construir em meio a tanto barulho e caos“.
The worst take you could have from watching me go all-in on Twitter 2.0 is that my optimism or hard work was a mistake. Those who jeer & mock are necessarily on the sidelines and not in the arena. I’m deeply proud of the team for building through so much noise & chaos. 💙
— Esther Crawford ✨ (@esthercrawford) February 27, 2023
Em 2022, Musk enviou uma mensagem para todos os funcionários da plataforma dizendo que eles teriam alguns dias para decidir se gostariam de continuar “trabalhando longas horas em alta intensidade” ou se preferiam a demissão.
Demissões
Cerca de 3.700 funcionários já haviam sido cortados do Twitter desde que o empresário comprou a marca, no ano passado. Musk disse em novembro que o serviço estava passando por uma “queda maciça na receita“, já que estava tendo problemas na captação de dinheiro em publicidade e menor número de usuários monetizáveis.
O bilionário afirmou em janeiro que tinha cerca de 2.300 funcionários ativos na rede social.