baixa adesão

Ministério da Saúde sugere estudo para vacinação nas escolas

Projeto para vacinação nos colégios públicos tramita no Senado

Plantão de vacinação tem apenas um ponto de atendimento neste domingo em Campo Grande
O horário de atendimento será das 11h às 19h em um shopping da Capital – Crédito: Nathalia Alcântara/Midiamax

Uma nota técnica do Ministério da Saúde, de 2022, recomenda uma análise sobre a situação vacinal do país, permitindo que equipes de Saúde e Educação possam planejar a vacinação nas escolas. O projeto com o mesmo tema é discutido no Senado e foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais.

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Nos últimos meses, o MP MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) divulgou recomendações feitas a municípios do estado sobre a exigência das vacinas para que alunos sejam matriculados nas escolas.

As recomendações sugerem a apresentação de um atestado de vacina. Ou seja, não apenas o cartão de vacinas, mas sim um atestado feito no posto de saúde, que confirme que a situação vacinal das crianças e dos adolescentes está em dia.

Caso mais recente, recomendação foi feita para Campo Grande, para a Secretaria de Saúde e de Educação. Na nota técnica, o Ministério da Saúde chega a recomendar o estudo para que seja articulada a vacinação nas escolas.

Os dados do Ministério da Saúde indicam que a cobertura vacinal da população caiu gradativamente, sendo que em 2021 menos de 59% da população estava imunizada.

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Discussão no Senado

O Projeto de Lei 826/2019 tramita no Senado e foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais no último dia 29. Agora, o projeto segue para análise da Comissão da Educação, que toma a decisão final.

A matéria é de autoria da Câmara dos Deputados e teve relatório favorável do senador Humberto Costa (PT-PE). Segundo a proposição, o programa será destinado prioritariamente a alunos da educação infantil e do ensino fundamental.

Ainda conforme a Agência Senado, a proposta visa intensificar as ações de vacinação e ampliar a cobertura vacinal. Assim, os estabelecimentos públicos ou que recebam recursos públicos, de educação infantil e ensino fundamental, ficam obrigados a aderir ao programa.

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Além disso, o projeto estabelece que as escolas particulares podem optar por participar, e que as instituições de ensino participantes devem entrar em contato com as unidades de saúde locais.

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