COMÉRCIO EXTERIOR

México amplia abertura para a carne suína brasileira

O México foi o 2º maior importador mundial desta proteína animal  in natura em 2021, com 917 mil toneladas, atrás apenas da China

México amplia abertura para a carne suína brasileira
A comercialização passa a ser válida para a carne crua, inteira ou em pedaços, incluindo carne mecanicamente Separada (CMS) e toucinho (Crédito: Canva Fotos)

O México ampliou a abertura do mercado para a carne suína brasileira. A partir de agora, o Brasil poderá exportar o produto in natura para o Méxixo, sem precisar passar pelo processamento térmico antes de ser vendido aos consumidores.

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Com os requisitos sanitários e o Certificado Sanitário Internacional (CSI) acordados entre os dois países, no último dia 10, a comercialização passa a ser para a carne suína crua, inteira ou em pedaços, incluindo CMS (Carne Mecanicamente Separada) e toucinho, não havendo restrição no seu comércio direto, sem necessidade de processamento.

O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, disse que “esta é mais uma ótima notícia do início do governo Lula, mostrando que o mundo está abrindo oportunidades para o agronegócio brasileiro. Vamos aproveitar esse bom momento e buscar ampliar ainda mais os mercados para os produtos brasileiros”. Ele ainda mencionou o fato de o México ser um mercado de cerca de 1,5 milhão de toneladas por ano, que representa um ganho importante para a produção de carne suína do Brasil.

De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), do Mapa, os requisitos sanitários e o CSI negociados em novembro passado restringiam a destinação da carne suína exportada ao México apenas para produto de processamento térmico, sendo que o importador necessitava ser um estabelecimento tipo SIF (Serviço de Inspeção Federal) e teria que ter todo o processo rastreado para comercialização.

Essa restrição possibilitava apenas um pequeno grupo de empresas do ramo de processamento de carnes a importar a carne suína brasileira, operação que, a partir de agora, pode ser feita por qualquer rede de supermercados, trading ou importador direto.

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Segundo as perspectivas da SCRI, a ampliação do mercado mexicano para a carne suína brasileira representa potencial significativo para a proteína animal no Brasil, e a demanda vai ao encontro da necessidade mexicana de aumentar os volumes de oferta à população do país.

Seis plantas de abate e processamento já estavam habilitadas, e a previsão é que sejam habilitadas mais três. As habilitações são de plantas que já estão habilitadas a exportar aos EUA e Canadá.

De acordo com dados da SCRI, o México foi o segundo principal importador mundial de carne suína in natura em 2021, com 917 mil toneladas, atrás somente da China.

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