não foi exonerado

Procurador preso por agredir a chefe volta a receber salário de R$ 7 mil

Ele está preso há cerca de três meses e foi afastado do cargo em 22 de junho, dias após a agressão.

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Procuradora agredida por colega (Créditos: Reprodução/ Redes Sociais)

O procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, preso por agredir a procuradora-geral de Registro, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, voltou a receber o salário de cerca de R$ 7 mil.

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Ele está preso há cerca de três meses e foi afastado do cargo em 22 de junho, dias após a agressão. Além disso, teve o salário suspenso por um mês. No entanto, mesmo preso e afastado de sua posição, ele voltou a receber o valor.

Segundo a administração municipal, “é necessário seguir essa etapa e os trâmites legais para que a decisão seja tomada de maneira consistente”, em relação ao processo de exoneração. O bruto pago para ele é de R$ 6.962,81.

“As decisões da comissão foram baseadas em jurisprudência [leis]. A jurisprudência da Corte fixou entendimento no sentido de que o fato de o servidor público estar preso preventivamente não legitima a administração a proceder a descontos em seus proventos”, disse a prefeitura de Registro ao g1.

O caso

A agressão contra Gabriela Samadello Monteiro de Barros, procuradora-geral do município de Registro, no interior de São Paulo, ocorreu dentro da prefeitura, por seu colega de trabalho, Demétrius Oliveira Macedo.

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O caso ocorreu em 20 de junho. A procuradora-geral levou socos e pontapés, ficando com o rosto ensanguentado.  Demétrius Oliveira Macedo disse à Polícia Civil que sofria assédio moral no local de trabalho. O crime foi filmado por outra funcionária do setor, em que é possível ver todo o ato.

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