Nesta quarta-feira (11), a Ucrânia cortou, parcialmente, o fornecimento de gás russo para a Europa, colocando em risco a segurança energética de alguns países do continente. Segundo a empresa estatal ucraniana de energia, GTSOU, o fornecimento foi interrompido pois tropas russas supostamente danificaram os oleodutos.
O oleoduto danificado carrega o equivalente a um terço de todo o gás russo que vai para a Europa, o que dá aproximadamente 32,6 milhões de metros cúbicos de combustíveis. Segundo especialistas, se o fornecimento for cortado totalmente implicará numa séria crise de preços e de inflação.
🚨 major disruption announcement 🚨
As a result of the russian invasion, we are facing a force majeure situation at the transit point Sohranivka
Further details on our website (in Ukrainian)https://t.co/E5gjAvuEWL
— Gas TSO of Ukraine 🇺🇦 (@GasTSOua) May 10, 2022
A União Europeia (UE), desde o início do confronto entre Rússia e Ucrânia, busca mercados alternativos para não depender somente do gás russo. O Brasil, com o pré-sal, entra como uma das maiores alternativas para a compra de combustíveis no mercado internacional. A Ucrânia, que recebe uma taxa pelo transporte do gás russo para países europeus, está trabalhando para o reestabelecimento do serviço. Esse corte energético é o maior desde o início da guerra, em 24 de fevereiro.