O Banco Central dos EUA (Federal Reserve) anunciou nesta quarta-feira (27) um novo aumento de 0,75 ponto percentual da sua taxa de juros, elevando a meta máxima para 2,5% ao ano. É a quarta vez este ano que os juros são elevados.
Após o aumento, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) indicou que deve continuar elevando a taxa nas próximas reuniões. “A inflação permanece elevada, refletindo desequilíbrios entre oferta e demanda relacionados à pandemia, preços mais altos de alimentos e energia, e pressões mais amplas sobre os preços”, disse o Fomc.
🔴BREAKING: FED acaba de anunciar elevação dos juros americanos em 75 bps.
O aumento veio de acordo com a precificação do mercado, que também aguardava um aumento de 75 bps.
— QR Capital (@qrcapital) July 27, 2022
Reflexos no Brasil
A decisão do Banco Central dos EUA tende a se refletir em alta na cotação do dólar por aqui, uma vez que há saída da moeda do país, buscando a melhor remuneração lá fora.
Os efeitos no Brasil, no entanto, também pode ser de longo prazo: a alta de juros nos EUA indica uma desaceleração da economia mundial nos próximos meses, já que os empréstimos e investimentos ficam mais caros.