Joe Biden

Biden nomeia Bridget Brink como embaixadora dos EUA na Ucrânia

Brink é oficial do Serviço de Relações Exteriores há 25 anos, principalmente com foco na Europa e na Eurásia.

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Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Crédito: Leigh Vogel/Getty Images)

O presidente Biden nomeou Bridget Brink como embaixadora dos EUA na Ucrânia, o que preenche uma posição que permaneceu vazia por mais de um ano, apesar da importância crítica do relacionamento americano com a Ucrânia.

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A notícia foi transmitida ao governo ucraniano no domingo (24), quando o secretário de Estado Antony J. Blinken e o secretário de Defesa Lloyd J. Austin III se encontraram com o presidente Volodymyr Zelensky.

A delegação também disse que os Estados Unidos se moverão para reabrir sua embaixada em Kiev, segundo as autoridades.

A indicação de Brink encerrará um atraso que, segundo diplomatas de carreira, seria desconcertante mesmo em tempos mais tranquilos. A embaixada da Ucrânia não tem um ocupante em tempo integral desde 2019, quando o presidente Donald J. Trump removeu sem cerimônia Marie L. Yovanovitch. Pouco depois, William B. Taylor Jr., um diplomata veterano aposentado, interveio temporariamente até o início de 2020. O cargo permaneceu vazio durante o governo Biden, mesmo quando alertas terríveis foram emitidos no ano passado de que a Rússia planejava invadir a Ucrânia.

A Sra. Brink é oficial do Serviço de Relações Exteriores há 25 anos, principalmente com foco na Europa e na Eurásia. Ela foi nomeada embaixadora dos EUA na Eslováquia por Trump em 2019 e serviu em outras duas ex-repúblicas soviéticas: Uzbequistão e Geórgia.

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“Demora muito”, disse Taylor, que testemunhou no Congresso durante a primeira audiência de impeachment de Trump. “Estou feliz que finalmente está acontecendo.”

A missão dos EUA na Ucrânia foi gerenciada pela encarregada de negócios, Kristina A. Kvien, uma respeitada diplomata.

“Será ótimo ter um embaixador confirmado pelo Senado que claramente tem autoridade para falar com o presidente”, disse Taylor. Ele acrescentou que Brink provavelmente teria apoio bipartidário no Congresso porque um grande número de senadores republicanos tem apoiado os esforços de Biden na Ucrânia.

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Se confirmada, Brink assumirá seu papel em um momento crucial nas relações EUA-Ucrânia. Ela visitou a fronteira ucraniana-eslovaca no dia seguinte à invasão da Rússia e disse que estava “monitorando de perto” o fornecimento de ajuda da Eslováquia à Ucrânia.

O retorno iminente de diplomatas americanos à embaixada em Kiev deve ser abraçado por legisladores de ambos os partidos e também por líderes ucranianos. “Sei que os diplomatas dos EUA estão ansiosos para voltar”, disse Taylor. “É importante estar na capital. É importante conversar com os ucranianos e ouvir os ucranianos”.

Ao mesmo tempo, disse ele, “todo mundo entende as preocupações de segurança”.

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*Por – Anushka Patil — The New York Times

*Contribuição — John Ismay, Cora Engelbrecht e Michael Crowley.

*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Perfil Brasil

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