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Como vivia o brasileiro que tentou matar Cristina Kirchner?

Um cronista do jornal ‘La Nación’ acompanhou as buscas da polícia no apartamento do autor do atentado e disse que “além da pia quebrada, se destacam uma lingerie feminina, vários vibradores e um chicote de couro sintético preto”. 

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Fernando Andrés Sabag Montiel (Créditos: Reprodução/Redes Sociais)

O brasileiro que tentou assassinar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, mora em um estúdio em San Martín, província de Buenos Aires.

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Um cronista do jornal ‘La Nación’ acompanhou as buscas da polícia no apartamento do autor do atentado, Fernando Andrés Sabag Montiel, e disse que “além da pia quebrada, das panelas sujas e, no chão, uma pilha de cobertores, roupas e alimentos, entre os quais se destacam inúmeros sacos de batatas, lingerie feminina, vários vibradores e um chicote de couro sintético preto”. 

A polícia argentina também confirmou que havia uma centena de munições na casa de Fernando. Os oficiais encaminharam o material bélico para perícia para verificar a qual arma ele corresponde.

“Ele não parecia nem um pouco louco. Ele sempre foi muito educado. Ele me chamou de ‘ Senhor ‘, sempre com respeito. Por isso estamos tão surpresos”, disse Sergio Paroldi, o homem que alugou a casa para Sabag Montiel.

Quem é o brasileiro suspeito de tentar matar Cristina Kirchner?

O suspeito de tentar matar a vice-presidente da Argentina,Cristina Kirchner, é Fernando Andrés Sabag Montiel: brasileiro, de 35 anos, que saiu de São Paulo quando tinha 6 anos de idade, com a família. Ele vive na Argentina desde a década de 1990. Segundo o Itamaraty, o pai seria chileno e, a mãe, de nacionalidade argentina.

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Ainda não se sabe o que motivou Fernando a tentar matar a vice-presidente da Argentina. Ele se infiltrou  em meio à multidão de apoiadores em frente à casa de Cristina, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires, portando uma arma, carregada com cinco projéteis. Ao apontar para a cabeça de Cristina, a arma falhou no momento do disparo. Segundo o ministro argentino da Segurança, Aníbal Fernández, foram apreendidas 100 balas de calibre 9 milímetros na casa dele.

Fernando se identificava nas redes sociais como ‘Salim’ e exibia várias tatuagens, entre elas, um sol negro, que seria um símbolo usado por povos nórdicos antigos e celtas, mas na cultura atual, é associado ao nazismo.

Segundo o portal Infobae, vizinhos de Fernando  relataram que ele era “inconstante”, “propenso a falar besteiras” e tinha o hábito de esperar músicos famosos em hotéis.

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