
Na Alemanha os partidos que formam a coalizão, começaram a indicar as pessoas que vão governar o país nesta segunda-feira (6). Quem deverá assumir o cargo de líder do país na quarta-feira, com votação do parlamento, será Olaf Scholz, do Partido Social-Democrata (SPD).
Para estar à frente da política dominante na Alemanha, os partidos Liberal Democrata (FDP) e Verdes apoiam o SPD.
Nesta segunda-feira o SPD nomeou o parlamentar e especialista em questões de saúde Karl Lauterbach como ministro da Saúde. Na pandemia do Covid-19, Lauterbach se tornou um nome relevante, recorrendo para lockdowns e vacinação na televisão e jornais.
Para tentar controlar a pandemia, ele pediu medidas mais rigorosas desde do começo do coronavírus, defendeu para a vacinação se tornar obrigatória, limitar opções das pessoas que não se vacinaram e interromper aberturas de todos os bares e clubes até o final da quarta onda dos casos.
Outros postos importantes que serão ocupados, são:
Annalena Baerbock: ministra das Relações Exteriores;
Christian Lindner: ministro das Finanças;
Robert Habeck: ministério da Economia e proteção do clima
Annalena Baerbock, vai se tornar a primeira mulher à frente das Relações Exteriores alemãs, ela também foi candidata dos Verdes para a chancelaria. Baerbock prometeu que vai colocar os direitos humanos no centro da diplomacia alemã e defendeu uma maior firmeza com Rússia e China após os anos de pragmatismo comercial de Merkel.
Christian Lindner, diz ser contrário ao aumento de impostos e a favor da austeridade orçamentária. Lindner do partido Liberal, ficou em quarto lugar nas eleições. Disse ainda que, as empresas, e não o governo devem tomar a liderança na transição energética.
Robert Habeck é escritor e filósofo. Ele implementou o programa de medidas contra o aquecimento global definido pela nova coalizão, especialmente a retirada do carvão para 2030.
Aprovações dos partidos
O SPD e FDP votaram a favor do acordo para formar o governo no fim de semana. 86% nesta segunda-feira, dos 71 mil membros dos Verdes participaram da votação decidiram integrar a coalizão
Scholz, foi ministro das Finanças da chanceler Angela Merkel, tem o desafio de controlar uma quarta onda de Covid-19 que forçou os 16 Estados da Alemanha a colar restrições pesadas, principalmente às pessoas que não se vacinaram.
Na terça-feira, os três partidos vão assinar o acordo de coalizão e a câmara baixa do Parlamento deve votar em Scholz como chanceler no dia seguinte.
Christian Lindner, líder dos liberais, será o ministro das Finanças no próximo governo, procurou dissipar preocupações da ala conservadora do FDP e disse que o acordo de coalizão como um documento que impulsiona políticas de centro.
O acordo “não empurra nosso país para a esquerda, mas pretende levá-lo adiante”, disse.
Enquanto alguns votaram de forma remota, por causa das restrições para tentar conter a pandemia, outros votaram presencialmente com alguns membros mais importantes do partido.
“Gostaria de agradecer a todos que me apoiaram como #Ministro da Saúde aqui no Twitter. Elogios e críticas, se factuais e justificados, significam muito para mim. Eu ficaria feliz se você continuasse a acompanhar meu trabalho. Vai ficar assim. Obrigado!”
Ich möchte mich bei allen bedanken, die mich als #Gesundheitsminister hier auf Twitter unterstützt haben. Lob und auch Kritik, wenn sachlich und begründet, bedeuten mir viel. Ich freue mich, wenn Sie/Ihr meine Arbeit weiter begleitet. Das wird so bleiben. Danke!
— Karl Lauterbach (@Karl_Lauterbach) December 6, 2021