
O governo dos EUA acabou com algumas restrições que existiam para o uso de remédio usado para abortar em estágios iniciais –o remédio poderá ser enviado por correio (até agora, essa droga só podia ser entregue pessoalmente).
A decisão foi tomada pela Administração de Drogas e Alimentos (FDA, na sigla em inglês).
Na Justiça, há previsão de uma discussão sobre as regras que permitem o aborto nos EUA.
A medicação é conhecida pelo nome de mifepristone. O remédio deve ser usado para gravidez de até 10 semanas e, eventualmente, para tratamento de mulheres que sofreram abortamento espontâneo.
Ainda é preciso receber o remédio de uma farmácia certificada e é preciso ter a prescrição, segundo G1.
O tratamento implica a ingestão de duas pílulas, tomadas em ordem. O primeiro bloqueia a progesterona, o hormônio que sustenta a gravidez. O segundo induz contrações no útero da paciente.
A droga foi aprovada pelo FDA em 2000, mas desde então a pílula não podia ser enviada pelo correio. Isso mudou por causa da pandemia de Covid-19. Houve uma decisão inicial para, temporariamente, permitir que o medicamento fosse enviado pelo correio. Agora, a regra passa a ser permanente.
Nas redes sociais o The New York Times mostrou um estudo sobre o perfil das pacientes
”Com o futuro de Roe v. Wade nas mãos da Suprema Corte, demos uma olhada no estado atual do aborto na América. A taxa de aborto caiu nas últimas décadas, mas o procedimento ainda é comum. Aqui está os dados de um paciente típico.”
With the future of Roe v. Wade in the hands of the Supreme Court, we took a look at the current state of abortion in America. The abortion rate has fallen in recent decades, but the procedure is still common. Here’s what the typical patient looks like. https://t.co/KsFbQpJFoY pic.twitter.com/VOVMm5rNtk
— The New York Times (@nytimes) December 14, 2021