Crise

Mario Draghi, primeiro-ministro da Itália, pede renúncia, mas presidente nega

O presidente pede ao chefe de governo que resolva a situação no Parlamento.

Mario Draghi, primeiro-ministro da Itália, renuncia ao cargo
Mario Draghi comandava uma coalizão que ia de centro-esquerda até ultra direita (Crédito: Sean Gallup/Getty Images)
O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, encaminhou um pedido de renúncia ao cargo na tarde desta quinta-feira (14). O pedido vem após o segundo maior partido de sua coalizão de governo, o M5S (Movimento 5 Estrelas), boicotar uma votação importante a respeito de auxílios sociais para a população.
 
O Projeto de Lei de Ajuda estava correndo no Senado como um voto de confiança para Mario Draghi, que prometeu a renúncia caso não tivesse apoio sólido dos parlamentares. O projeto foi aprovado, mas a ausência do M5S mostrou que Draghi perdeu força para continuar como chefe de governo.
O ex-primeiro-ministro Giuseppe Conte lidera o M5S, que boicotou o projeto de lei por não concordar com parte do texto e com políticas adotadas pelo governo de Mario Draghi. Os partidos políticos na Itália tentam buscar algum tipo de identidade após participarem de um governo de coalizão, já que as eleições se aproximam.
 
Após conversa com o primeiro-ministro, o presidente Sergio Mattarella negou o pedido de renúncia. Mattarella pede que Draghi resolva a situação com os parlamentares. As próximas eleições na Itália estão marcadas para junho de 2023.

 
*Reportagem em atualização

Publicidade

Assine nossa newsletter

Cadastre-se para receber grátis o Menu Executivo Perfil Brasil, com todo conteúdo, análises e a cobertura mais completa.

Grátis em sua caixa de entrada. Pode cancelar quando quiser.