Número de jornalistas presos em todo mundo bate recorde em 2021

O número de jornalistas no mundo todo que estão atrás das grades chegou ao seu recorde em 2021, de acordo com o relatório da CPJ

Número de jornalistas presos em todo mundo bate recorde em 2021
O maior número de prisões foram na China, eles prenderam 50 jornalistas, maior do que qualquer outro país (Créditos: Hagen Hopkins/Getty Images)

O Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ) disse que, pelo menos, 24 jornalistas morreram neste ano por causa de seu trabalho, nesta quinta-feira (9) em seu levantamento anual sobre a liberdade de imprensa e ataques à mídia. “Foi um ano especialmente sombrio para os defensores da liberdade de imprensa”, disse o CPJ.

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O número de jornalistas no mundo todo que estão atrás das grades chegou ao seu recorde em 2021, de acordo com o relatório da CPJ. 293 repórteres foram presos até 1º de dezembro, o governo chinês foi quem mais prendeu profissionais.

As razões variam entre países para as prisões, a cifra recorde reflete túmulos políticos em todo o mundo e uma intolerância crescente com a cobertura independente, de acordo com a entidade hospedada nos Estados Unidos.

O diretor-executivo da organização, Joel Simon disse em um comunicado que, “este é o sexto ano seguido em que o CPJ documenta números recordes de jornalistas aprisionados em todo o mundo”.

“O número reflete dois desafios indissociáveis: governos estão determinados a controlar e administrar informações e estão cada vez mais insolentes em seus esforços para fazê-lo.”

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Estão entre os jornalistas mortos deste ano, Danish Siddiqui, um fotógrafo da Reuters que morreu em um ataque do Taliban no Afeganistão em julho, e Gustavo Sanchez Cabrera, que foi morto a tiros no México em junho.

O maior número de prisões foram na China, eles prenderam 50 jornalistas, maior do que qualquer outro país, seguida por mianmar (26), prendeu repórteres como parte de uma repressão na esteira de seu golpe militar de 1º de fevereiro, em seguida o Egito (25), Vietnã (23) e Belarus (19), disse o CPj.

A lista da entidade pela primeira vez tem jornalistas presos em Hong Kong, um subproduto de lei de segurança nacional e 2020 que torna tudo que a China considerar subversão, secessão, terrorismo ou conluio com forças estrangeiras punível até com prisão perpétua.

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O país mais visado para repórteres e jornalistas é o México, quando seu trabalho incomoda gangues de criminosos ou autoridades corruptas, segue sendo o país mais mais perigoso, segundo o CPJ.

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