Guerra na Ucrânia

Rússia condena visita de Zelensky aos EUA

Para o Kremlin visita do presidente ucraniano Volodimir Zelensky é uma prova de que Washington vem travando uma “guerra indireta e por procuração”.

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(Crédito: Getty Images)

Nesta quinta-feira (22), depois da visita do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca, o Kremlin acusou os Estados Unidos de travar uma “guerra indireta e por procuração” contra a Rússia. Foi a primeira vez que o país se manifestou sobre a viagem inédita do presidente ucraniano aos EUA, na quarta-feira (21).

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O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, disse achar que o discurso de Zelensky reflete que nem ele nem os Estados Unidos têm intenção de “ouvir a Rússia”. Segundo Peskov, isso é uma evidência de que os EUA estão travando uma guerra por procuração com a Rússia “até [morrer] o último ucraniano”.

“Até agora, podemos observar com pesar que nem o presidente Biden nem o presidente Zelensky disseram nada que pudesse ser visto como uma possível disposição de ouvir as preocupações da Rússia”, disse.

Uma guerra por procuração é definida como “uma guerra travada entre grupos de países menores, cada um representando os interesses de outras potências maiores, que podem contar com ajuda e apoio deles”.

O porta-voz também minimizou o novo apoio militar anunciado por Biden durante a visita do líder ucraniano. Os EUA doarão US$ 1,85 bilhão (R$ 9,6 bilhões) em assistência militar adicional para a Ucrânia, incluindo o fornecimento de um dos sistemas de defesa aérea mais modernos do mundo, conhecidos como “Patriot”.

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De acordo com Dmitry Peskov, a transferência do “Patriot” pelos americanos a Kiev não contribuirá para resolver o conflito, nem impedirá a Rússia de alcançar seus objetivos.

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