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Centrão pressiona Lula por definição de ministérios

O PP deseja comandar a pasta do Desenvolvimento Social e o Republicanos almeja o ministério dos Esportes; ambos os partidos fazem parte do bloco na Câmara

Centrão pressiona Lula por definição de ministérios
Partidos do Centrão vêm pressionando o presidente Lula para que ele defina quais ministérios o bloco irá comandar (Crédito Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sido pressionado pelo Centrão para que conclua a reforma em alguns ministérios o mais breve possível. Os partidos, que aguardam há mais de um mês, demonstram urgência em conhecer os ministérios que André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) deverão ocupar.

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Esses nomes já foram publicamente mencionados pelo ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. O PP almeja a pasta do Desenvolvimento Social, atualmente liderada pelo petista Wellington Dias. Já o Republicanos manifestou interesse no Ministério do Esporte, comandado por Ana Moser.

Entretanto, o presidente Lula está considerando apresentar outras opções aos partidos, que buscam mais do que ministérios para garantir apoio nas votações na Câmara dos Deputados.

O Centrão também tem demonstrado interesse na Caixa Econômica Federal, nos Correios e na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que foi recriada pelo Congresso Nacional.

A relutância do presidente em formalizar os nomes dos novos aliados é possivelmente uma estratégia para evitar dar a impressão de que está cedendo às exigências das siglas.

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Desde o encontro com Lula em 7 de julho, no qual estiveram presentes expoentes de PP, Republicanos e União Brasil, a única mudança no alto escalão foi a nomeação de Celso Sabino, do União Brasil, para o Ministério do Turismo. Acomodar o Centrão poderia conferir mais estabilidade ao governo em importantes votações do segundo semestre.

Uma pesquisa realizada pelo instituto Quaest divulgada nesta quinta-feira (10) indica que, na percepção dos parlamentares, 41% veem a relação do governo com o Congresso de forma negativa, enquanto 24% a avaliam de maneira positiva.

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