Quando parecia que estava tudo certo no União Brasil, que tinha à frente, como candidato, o presidente da sigla, Luciano Bivar, uma reviravolta: De repente, surge o nome de Soraya Thronicke. Uma surpresa, para a população. Advogada, natural de Dourados, Mato Grosso do Sul e estreante na política, tornou-se senadora do seu Estado nas eleições de 2018, pelo então Partido Social Liberal (PSL) – hoje União Brasil. Chamou a atenção do grande público na CPI da Covid, que investigou erros e acertos do Governo Federal no combate à pandemia.
Nesta entrevista exclusiva à Perfil Brasil, Soraya fala das suas bandeiras: liberalismo econômico, combate à corrupção e a defesa das mulheres, principalmente no que diz respeito à equiparação em cargos públicos. Está à frente do União Brasil Mulher Nacional e do diretório do União Brasil em Mato Grosso do Sul. Quando perguntada sobre a forte presença de mulheres nas eleições deste ano, ela é categórica: “Apesar desse protagonismo como candidatas disputando a presidência, isso não acontece no Legislativo. Pra você ter uma ideia, em 2018, Mato Grosso do Do Sul não elegeu nenhuma mulher pra deputada estadual. São 24 cadeiras e não elegemos! Estamos falando de apenas 4 anos atrás… Estamos caminhando de forma muito lenta“, reflete.
Já sofreu machismo na política? “De uma forma velada, sim! Os colegas senadores nos tratam muito bem, mas não nos colocam nas rodas de poder efetivo“, afirma. É com esta luta pelo protagonismo feminino que ela pretende colocar o Brasil nos rumos, principalmente, economicamente. “Esta casa bagunçada chamada Brasil tem jeito, garanto!”
Como principal proposta, ela traz, ao lado de Marcos Cintra, seu vice (também do União Brasil) o Imposto Único Federal (IUF). A senadora afirma que o objetivo é acabar com 11 impostos federais e implementar um só tributo, beneficiando, principalmente, os mais pobres.
Em termos de costumes, família e economia, as bandeiras são similares às do atual presidente e candidato pelo PL, Jair Bolsonaro… Qual o diferencial da sua candidatura? Ela explica: “Eu, Soraya, sigo como candidata carregando as mesmas bandeiras que carregava desde 2018: o combate à corrupção, mercado liberal….Isso foi o que a gente mais apoiou naquele momento e continuamos fieis a estes princípios”.
Sobre o discurso de ódio que se deparou na disputa, ela afirma que “alguém está plantando este ódio nos brasileiros. Somos um povo hospitaleiro e alguém tem interesse em colocar este ódio em discussão para nos afastar de temas mais importantes, como a economia, por exemplo”, reflete a candidata.
Confira a íntegra da entrevista aqui!
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