ELEITO PELO PL

Zé Trovão toma posse como deputado federal em Brasília

Ele é investigado no âmbito do inquérito sobre atos antidemocráticos que corre no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Zé Trovão (Crédito: Reprodução/ Instagram)

Nesta quarta-feira (01), aconteceu a sessão de posse dos deputados federais eleitos nas Eleições de 2022. A cerimônia empossou o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes (PL), mais conhecido como Zé Trovão, único deputado federal de Joinville. Ele é investigado no âmbito do inquérito sobre atos antidemocráticos que corre no Supremo Tribunal Federal (STF).

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O bolsonarista chegou a ser preso em outubro de 2021, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, sob acusação de ter sido um dos idealizadores de manifestações de teor golpista ocorridas no Sete de Setembro daquele ano. Ele ficou por cerca de dois meses atrás das grades.

Por não ter condenações, Zé Trovão pôde disputar a eleição normalmente. Durante a campanha utilizou tornozeleira eletrônica e foi proibido de utilizar as redes sociais.

Eleito pelo PL, mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado recebeu pouco mais de 70 mil votos.

Após o primeiro turno, a defesa do caminhoneiro apresentou ao Supremo uma petição em que solicitava a flexibilização das medidas cautelares. Segundo os advogados, tais pedidos seriam necessários “em respeito à vontade popular (…), para que (ele) possa livremente exercer seu mandato”.

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O processo contra Zé Trovão corre em sigilo. No entanto, não há notícias de que o pleito da defesa do deputado eleito tenha sido aceito. Assim, ele deve apresentar-se mais uma vez em público com a tornozeleira eletrônica para tomar posse na Câmara Federal.

CÂMARA E SENADO ESCOLHEM PRESIDENTES

Serão votados nesta quarta-feira (01), em Brasília, os cargos para presidentes da Câmara dos Deputados e Senadores. O atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tentam a reeleição para ocupar o posto. Os resultados das votações serão válidos para os próximos dois anos.

De acordo com reportagem do G1, não há fortes concorrentes para Lira, que deve se reeleger com vantagem de votos. A expectativa é, inclusive, de recorde na votação. Os ex-presidentes mais bem votados até agora foram João Paulo Cunha (PT), em 2003, e Ibsen Pinheiro (PMDB), em 1991, ambos com 434 votos.

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Já Pacheco, no entanto, deve enfrentar resistências, inclusive, dentro do próprio partido e terá um forte adversário o ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro, Rogério Marinho (PL-RN). Até esta terça-feira (31), o Pacheco contava com o apoio de seis partidos enquanto Marinho tinha o apoio de outros três.

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