A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta quarta-feira (24) que está propondo aos integrantes das quatro divisões nacionais um novo sistema de combate ao racismo nos jogos que trará a perda de pontos como punição aos clubes pelo comportamento das torcidas. A medida deverá começar a valer no próximo ano.
Antes de colocar a ideia em prática, a nova proposta de punição contra o racismo precisa da aprovação do Conselho Técnico da CBF, formado pelos clubes nacionais.
O tema foi debatido no Primeiro Seminário de Combate ao racismo e à Violência no futebol, no qual o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, anunciou a proposta. O cantor Gilberto Gil, o presidente da Conmebol, Alejando Domínguez e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) estiveram presentes na reunião.
As medidas vem pouco tempo depois dos clubes brasileiros reclamarem repetidas vezes com a Conmebol sobre ataques racistas sofridos na Copa Sul-Americana e durante a Libertadores.
Além disso, a entidade apresentou campanha de publicidade “por um futebol e por uma sociedade antirracista”, que contará com apoio de jogadores dos clubes.
Será costurado um patch com o nome da campanha nas camisetas dos jogadores na Copa do Brasil. Uma das bordas do escudo será branca, enquanto a outra carregará as cores da bandeira LGBT.