Polícia Federal

Alexandre de Moraes remarca depoimento de Anderson Torres

A nova data para o encontro é 2 de fevereiro, com horário previsto para às 10h30, no horário de Brasília.

Alexandre de Moraes remarca depoimento de Anderson Torres
O Ministro do STF, Alexandre de Moraes, durante entrevista coletiva para apresentação do Plano Nacional de Segurança (Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes remarcou o depoimento do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça Anderson Torres à Polícia Federal anteriormente previsto para esta segunda-feira (23). A nova data para o encontro é 2 de fevereiro e o horário previsto é 10h30.

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O ex-secretário se encontra preso no 4º Batalhão da Policia Militar do Distrito Federal. Torres ficou em silencio na primeira oportunidade de depor à PF, na última quarta-feira (18). Diferentemente do anterior, no novo depoimento, os advogados de Torres impuseram a condição de que tivessem acesso integral aos autos do processo. O ex-secretário estaria disposto a falar do conteúdo de seu celular e do motivo pelo qual não trouxe o aparelho de volta ao Brasil da sua viagem aos Estados Unidos, segundo o site CNN.

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DELAÇÃO PREMIADA

Os advogados de Torres já afirmaram que não há a possibilidade do ex-secretário realizar uma delação premiada, usando o argumento de que “não há o que ser delatado“, disse Rodrigo Roca, um dos advogados de Torres. Além disso, o ex-secretário afirmou, antes de ser preso, que descarta qualquer possibilidade de acusar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros integrantes do seu governo.

Por ser delegado da PF, Torres conta com uma prisão especial. O ex-secretario está em um local chamado de sala de “Estado Maior”, ao invés de uma cela comum, o espaço conta com condições de segurança superiores àquelas encontradas no sistema penitenciário comum. Entretanto, o Ministério Público (MP) e a Vara de Execuções Penais fiscalizam o batalhão que Torres se encontra preso, com o objetivo de evitar qualquer privilégio que não esteja garantido por lei.

Fernando Oliveira, ex-secretário-executivo da Segurança Pública do DF, afirmou, em um depoimento à PF que ocorreu na quarta-feira (18), que, no dia 6 de outubro, Anderson Torres aprovou o plano de ações integradas que embasou o policiamento no dia 8 de janeiro. Além disso, Oliveira disse que Torres viajou aos EUA antes mesmo de apresentar o ex-secretário-executivo, quando em exercício, ao governador afastado Ibaneis Rocha (MDB) e aos comandantes das polícias.

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