meio ambiente

Amazônia e Cerrado batem recordes de queimadas em junho, diz Inpe

Somente na Amazônia, foram detectados 2.562 pontos de queimadas, o maior número para o mês desde 2007.

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Nesta imagem aérea, um incêndio queima em uma seção da floresta amazônica em 25 de agosto de 2019 na região de Candeias do Jamari, perto de Porto Velho, Brasil (Crédito: Victor Moriyama/Getty Images)

A Amazônia e o Cerrado registraram recordes históricos em números de queimadas para junho, segundo monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe).

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Somente na Amazônia, foram detectados 2.562 pontos de queimadas, o maior número para o mês desde 2007, quando 3.519 focos foram registrados. É o terceiro ano consecutivo de alta no número de focos de calor na floresta.

Vale ressaltar que os meses de maio e junho marcam o início da temporada de queimadas e desmatamento na Amazônia, por causa do período de seca na floresta. Em maio, o Inpe detectou 2.287 queimadas na floresta, também um recorde histórico: foi a maior quantidade para o mês desde 2004.

Já o Cerrado registrou ainda mais pontos de queimada em junho do que a Amazônia: 4.239 focos, o maior número para junho desde 2010, quando 6.443 focos haviam sido detectados. Também é o terceiro ano consecutivo de alta nos focos de queimada no bioma.

No acumulado do semestre, o Cerrado somou quase 11 mil focos de queimadas; o número é o maior para o período desde 2010.

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