
O governo federal considera que os recursos já destinados para os intensos incêndios florestais ns região do Pantanal são adequados e não prevê, neste momento, a liberação de recursos extraorçamentários para ajudar no combate às queimadas.
Após uma visita técnica de uma comitiva ministerial ao município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, na sexta-feira (28), concluiu-se que os fundos destinados a desastres seriam, por hora, suficientes. A análise foi feita mesmo com a subsequente discussão sobre a possibilidade de liberação de créditos extraordinários para fortalecer o combate às chamas. Enquanto isso, o Ministério do Meio Ambiente alocou aproximadamente R$ 100 milhões para recrutamento de brigadistas, uma decisão motivada em parte pelo impacto de greves de servidores do IBAMA.
“Ninguém conseguiria botar de pé uma operação como a que nós colocamos se não houvesse um planejamento desde 2023. Pela primeira vez, o Pantanal tem um plano de enfrentamento aos incêndios e é esse plano que está sendo executado.” pic.twitter.com/XL8RGbkcHL
— Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (@mmeioambiente) July 2, 2024
Impactos dos incêndios no ecossistema do Pantanal
A extensão da destruição é alarmante e reacende debates sobre as estratégias de conservação ambiental no Brasil. Espécies como a onça-pintada, o ararazu e a ariranha estão entre as mais afetadas, forçadas a migrar e, consequentemente, desestabilizando ainda mais o frágil ecossistema local. O desbalanceamento provocado pode ter efeitos cascata, afetando não apenas a flora e fauna, mas também as comunidades humanas que dependem desses recursos naturais.
Medidas e recursos futuros em discussão
Além do monitoramento constante da situação, o governo promete uma avaliação mais detalhada dos recursos necessários na próxima semana. Ministérios como o da Defesa, Justiça e Desenvolvimento Regional estão em processo de levantamento de verbas que poderiam ser redirecionadas para o auxílio da região.
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