"ataque ao ocidente"

Argentina aumenta controle sobre fronteiras após ataque do Irã

“Lembremos que Israel é um dos poucos países democráticos do Oriente Médio e constantemente é ameaçado por aqueles que afirmam ter como objetivo sua eliminação”, afirmou o porta-voz da presidência, Manuel Adorni

O porta-voz presidencial da Argentina, Manuel Adorni, referiu-se ao ataque do Irã contra Israel como uma retaliação por uma agressão à sua sede diplomática em Damasco, e afirmou que é um "ataque contra o Ocidente" após participar do comitê de crise convocado pelo presidente Javier Milei.
Manuel Adorni, porta-voz presidencial – Créditos: Telám

O porta-voz presidencial da Argentina, Manuel Adorni, referiu-se ao ataque do Irã contra Israel como uma retaliação por uma agressão à sua sede diplomática em Damasco, e afirmou que é um “ataque contra o Ocidente” após participar do comitê de crise convocado pelo presidente Javier Milei. Nessa mesma linha, ele informou que a segurança foi reforçada em “locais mais sensíveis”.

Publicidade

“O governo condena o ataque da República Islâmica do Irã a Israel. Lembremos que Israel é um dos poucos países democráticos do Oriente Médio e constantemente é ameaçado por aqueles que afirmam ter como objetivo sua eliminação”, começou o porta-voz em sua habitual conferência de imprensa na Casa Rosada.

“Argentina sempre estará do lado do mundo livre”, acrescentou ao mesmo tempo que o Executivo acompanha de perto o desenvolvimento dos acontecimentos. Nesse contexto, afirmou que o ataque com drones e mísseis realizado pelo Irã “é um ataque ao Ocidente, ao nosso modo de vida, às mulheres, às características do mundo livre”.

“Nossa posição é clara: defender as democracias e o direito dos cidadãos do mundo que são atacados por governos que não querem a paz”.

Corte no Ministério da Saúde da Argentina

Em outra parte da coletiva de imprensa, o porta-voz referiu-se aos resultados de uma auditoria realizada pelo governo dentro do Ministério da Saúde, atualmente liderado pelo Dr. Mario Russo. “Como resultado, foram cancelados programas e contratos no valor de 140 bilhões de pesos (R$ 840 milhões) nessa área, o que representa um corte no Estado empobrecido”, disse.

“Reduzimos em 60% o quadro político, onde havia cargos sobrepostos. Os subsídios para empresas de saúde privadas foram eliminados, 48 veículos da frota do Ministério foram retirados de circulação e 619 consultorias foram encerradas”, acrescentou Adorni sobre o que chamou de “primeira fase” da auditoria.

Publicidade

Publicidade

*Leia a matéria completa (em espanhol) em Perfil.com

Assine nossa newsletter

Cadastre-se para receber grátis o Menu Executivo Perfil Brasil, com todo conteúdo, análises e a cobertura mais completa.

Grátis em sua caixa de entrada. Pode cancelar quando quiser.