ARGENTINA

Caputo anuncia acordo com o FMI que fará desembolso de US$ 4,7 bilhões

“O acordo com o FMI foi revivido”, explicou o titular da Economia. Ele alertou ainda que haverá medidas econômicas “mais duras” caso a Lei Omnibus enviada ao Congresso não seja aprovada

Caputo anuncia acordo com o FMI que fará desembolso de US$ 4,7 bilhões
O presidente do Banco Central, Santiago Bausili, e o ministro da Economia, Luis Caputo, durante o anúncio do acordo com o FMI – Crédito:| N/D

O ministro da Economia, Luis Caputo, anunciou nesta noite de quarta-feira (10) os detalhes do novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), após reuniões com as equipes técnicas da organização.

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Antes da mensagem oficial do ministro, o organismo multilateral anunciou oficialmente a aprovação da sétima revisão do acordo.

A equipe do FMI afirmou que o atual programa “desviou-se gravemente do seu curso. As metas do déficit fiscal primário e da dívida interna para o final de setembro não foram cumpridas, e os dados preliminares sugerem que as metas do final do ano falharam, por uma margem maior”.

Neste âmbito, foram alcançados entendimentos sobre um conjunto reforçado de políticas para “restaurar a estabilidade macroeconómica e colocar o atual programa de volta ao caminho certo”.

A organização emitiu um comunicado: “A nova administração já está implantando um ambicioso plano de estabilização, baseado numa grande consolidação fiscal inicial, juntamente com ações para reconstruir reservas, corrigir desequilíbrios de preços relativos, fortalecer o balanço do Banco Central e criar um sistema mais simples, baseado em regras e no mercado”.

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Acompanhado por Santiago Bausili, presidente do Banco Central, Caputo iniciou a coletiva de imprensa pontualmente em uma das salas do Ministério da Economia.

“Chegamos a um acordo com o FMI no âmbito da sétima avaliação do Programa de Facilidades Alargadas”, disse o ministro da Economia. Ele ainda acrescentou que “este não é um novo acordo”, esclareceu Caputo. “O acordo anterior que caiu por descumprimento de metas foi revivido”.

Sujeito à aprovação do Conselho Executivo do FMI, a Argentina teria acesso a um desembolso de 4,7 bilhões de dólares, o que permitiria ao país reforçar as reservas.

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“Retomar este acordo exigiu um maior empenho para compensar a perda de credibilidade ocorrida nos últimos dois trimestres”, afirmou Caputo.

* A reportagem completa você encontra no site Perfil.com.

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