O Hezbollah anunciou que esta quarta-feira (18) será “um dia de raiva sem precedentes” contra Israel. O anúncio do grupo radical libanês ocorre após um bombardeio contra um hospital de Gaza deixar centenas de pessoas mortas.
“O ataque revela a verdadeira face criminosa desta entidade e do seu patrocinador… os Estados Unidos, que têm responsabilidade direta e total por este massacre”, diz o comunicado divulgado pelo Hezbollah.
De acordo com as autoridades palestinas, o ataque aéreo partiu de Israel. O governo israelense diz que bombardeio foi disparado pela Jihad Islâmica.
Por sua vez, o grupo extremista Jihad Islâmica Palestina negou que seja o responsável pelo bombardeio que atingiu o hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza, nesta terça-feira (17).
Biden em Israel
Nesta quarta-feira (18), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarca em Israel. Por conta disso, a visita do líder norte-americano pode ajudar nas negociações para liberar brasileiros em Gaza.
Em contra partida, a Jordânia cancela reunião de amanhã com o presidente Joe Biden e os líderes egípcio e palestino.
🇯🇴 AGORA: Jordânia cancela reunião de amanhã com o presidente Joe Biden e os líderes egípcio e palestino.
— Eixo Político (@eixopolitico) October 17, 2023
Ataque no hospital de Gaza
As primeiras estimativas indicam que pelo menos 500 pessoas foram mortas no ataque aéreo contra o hospital, de acordo com o Ministério da Saúde palestino em comunicado nesta terça-feira (17). A nota ressalta que muitas pessoas ainda permanecem enterradas sob os escombros.
Jihad Islâmica Palestina
A Jihad Islâmica Palestina é um grupo radical islâmico fundado na década de 1980, no Egito, por estudantes universitários de Gaza, com o objetivo de formar um estado palestino nas regiões de Gaza, Cisjordânia e partes de Israel.