O governo da Nicarágua afirmou nesse domingo (24), que saiu da Organização dos Estados Americanos (OEA) após receber críticas a reeleição do presidente Daniel Ortega no ano passado de ilegítima. A saída aconteceu dois anos antes do previsto. Além disso, segundo o governo nicaraguense eles também fecharam o escritório local da OEA e revogaram as credenciais de vários representantes da organização.
O processo de 35 membros para deixar a OEA começou em novembro, depois que Ortega se elegeu para o quarto mandato consecutivo. Durante a eleição existiu uma preocupação internacional, pois Ortega criminalizava a dissidência que é o ato de discordar de uma política oficial. Os Estados Unidos e a União Europeia também chamam a eleição de ilegítima e pressionam para que seja realizada uma nova eleição e para que o presidente liberte mais de 160 prisioneiros.
De acordo com O Globo, em um discurso no domingo (24), o chanceler Denis Moncada disse que seu país não teria presença “em nenhuma das instâncias desse instrumento diabólico da mal chamado OEA”. O embaixador da Nicarágua na OEA, no mês passado fez uma série de acusações ao governo de Ortega, como de reprimir a oposição política, abusar dos direitos humanos e reprimir a liberdade de expressão.
“A Venezuela apoia a decisão do governo da Nicarágua de se retirar da OEA.”
#COMUNICADO| Venezuela respalda decisión de Nicaragua de renunciar a la OEA#24Abril pic.twitter.com/bBC4FqqATM
— Cancillería Venezuela 🇻🇪 (@CancilleriaVE) April 25, 2022