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O mentor do “fantasma da fraude” de Donald Trump apoiou Javier Milei

O consultor estadunidense Roger Stone foi quem instalou o conceito “Stop the steal”, que se tornou o slogan do ataque ao Capitólio

Javier Milei e alguns líderes do partido 'La Libertad Avanza' e seus seguidores insinua, que as eleições na Argentina não são transparentes.
(Crédito: Reprodução)

Durante semanas, Javier Milei e alguns líderes do partido ‘La Libertad Avanza’ e seus seguidores flertaram com a ideia de que as eleições na Argentina não são transparentes. Embora o partido não tenha apresentado qualquer reclamação sobre a forma como se desenvolveram as eleições presidenciais de outubro e, em off, os seus colaboradores de maior confiança reconheçam que a ideia de fraude não pode ser sustentada, os libertários insistem.

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Nesse contexto, surgiu um nome que chamou a atenção e disparou alguns alarmes: Roger Stone. O consultor político e braço direito de Donald Trump foi quem instalou o conceito “stop the steal” (“pare o roubo“, em inglês) nos Estados Unidos, que se tornou o slogan da invasão ao Capitólio.

Desde o final de outubro, Stone passou a usar suas redes sociais para elogiar o candidato libertário. A primeira publicação foi no dia das eleições, que coincidiu com o aniversário do economista: “Desejo um feliz aniversário a Milei, o ressuscitador da liberdade e da economia da Argentina, que hoje será eleito presidente da República Argentina por uma esmagadora maioria”, escreveu na rede social X. A previsão falhou e, naquele dia, ‘La Libertad Avanza’ mal obteve cerca de 800 mil votos a mais do que no PASO.

Durante os dias seguintes, Stone fez várias outras publicações e até dedicou uma entrada em seu blog pessoal ao candidato libertário, intitulada “O exemplo de Javier Milei deveria ser seguido pelos conservadores”. Grande parte da mídia argentina afirmou que o consultor americano de extrema direita havia desembarcado na campanha argentina.

O endosso também coincidiu com o momento em que ‘La Libertad Avanza’ começou a agitar a ideia de fraude eleitoral, um dos grandes fantasmas que cercavam Stone e que o levou a sentar-se no banco dos réus nos Estados Unidos.

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