Ao passo que as eleições de 2022 tiveram a maior quantidade de eleitores aptos a votar na história do Brasil (156.454.011), elas também registraram o maior índice de abstenção de um primeiro turno, 32,6 milhões de pessoas, equivalente a 20,94% do total. Em 2018, o número foi semelhante, 29,9 milhões de abstenções.
No segundo turno, historicamente, esses números crescem. O salto foi de 29,9 milhões para 31,3 em 2018. Na eleição anterior, de 2014, foram 27,6 abstenções no primeiro turno e 30,1 no segundo. No entanto, neste ano, pela primeira vez em uma eleição presidencial, mais eleitores compareceram às urnas no segundo turno do que no primeiro.
O índice de abstenção no segundo turno foi de 20,59%. A abstenção foi a menor registrada em um segundo turno desde 2006.
De acordo com os critérios usados pelo TSE, a abstenção diz respeito apenas aos eleitores que não compareceram para votar, não incluindo os que votaram nulo ou branco. Em relação a esses dois últimos tipos de votos, as eleições de 2022 tiveram 5,4 milhões delas, a menor quantidade desde 1994.
Em 2018, o primeiro turno teve 7,2 milhões de votos nulos, enquanto em 2014 foram 6.6 milhões. No segundo turno, esse tipo de voto tem um comportamento imprevisível. Foi para 8,6 milhões no segundo pleito de 2018, um aumento de 1,4 milhão, enquanto em 2014 caiu para 5,2 milhões, um decréscimo de 1,4 milhão.
Agradeço as eleitoras e eleitores, pela demonstração de confiança na Democracia, pela postura de paz, tranquilidade e respeito as posições diferentes. Somos todos brasileiros e, juntos, vamos construir um país cada vez melhor. O Brasil é um só. O nosso Brasil. Viva a Democracia.
— Alexandre de Moraes (@alexandre) October 31, 2022