POLÍCIA FEDERAL

Operação busca interromper a logística do garimpo ilegal em Terras Yanomamis

O objetivo da ação é “proteger a população Yanomami e erradicar o garimpo ilegal por completo”.

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Povo Yanomami – Crédito: Andressa Anholete/Getty Images

A Policia Federal iniciou nesta sexta-feira (10), as ações de erradicação do garimpo ilegal em terras Yanomamis. As medidas fazem parte da Operação Libertação. 

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A operação busca interromper a logística do garimpo ilegal, inutilizando a infraestrutura utilizada para a prática do crime, como maquinários, e adquirindo provas materiais sobre a atividade criminosa.

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A operação conta com diferentes entidades governamentais. São elas: a Polícia Federal, líder da operação, o Ibama, a Funai, a Força Nacional e o Ministério da Defesa.

Segundo o Governo, o objetivo é “proteger a população Yanomami e erradicar o garimpo ilegal por completo ao longo de todas as fases da Operação Libertação”

DIREITOS HUMANOS

“O foco principal, neste momento, é interromper a prática criminosa e proporcionar a total e efetiva retirada dos não indígenas da Terra Yanomami, preservando os direitos humanos de todos os envolvidos”, informou o Ministério da Justiça e Segurança. 

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Humberto Freire, chefe da Diretoria de Meio Ambiente e Amazônia da PF, reforçou que o foco da operação não será prender os garimpeiros, e sim, destruir as condições que permitem a atividade criminosa. “O foco das ações é na logística do crime e no registro da materialidade delitiva, não nas pessoas envolvidas, de modo a evitar que haja dificuldades na saída dos não índios da Terra Yanomami”, afirmou Freire. 

O chefe da diretoria defende que o foco na logística, e não nos criminosos, contribui para impedir que uma outra crise humanitária aconteça. Para que assim, garimpeiros que não consigam sair da área também acabem sem meios de subsistência mínima.

“Não podemos esquecer que o foco principal da operação é a desintrusão total dos não índios da TI Yanomami”, reforça Freire.

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Na Superintendência Regional da PF em Roraima, há o Centro de Comando e Controle da Operação Libertação, local onde as ações estão sendo planejadas. Permitindo, segundo o Governo, uma atuação de maneira integrada dos órgãos envolvidos. 

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