FAKE NEWS

Lula defende regulação das redes sociais para evitar desinformação

No fórum da Unesco, que aconteceu em Paris, propostas para regulamentar as redes sociais e combater a desinformação foram debatidas.

Lula defende regulação das redes sociais para evitar desinformação
Lula afirma que a disseminação de desinformação durante a pandemia da Covid-19 contribuiu para milhares de mortes (Crédito: Marcos Brindicci/Getty Images)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu em uma carta enviada para o fórum da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) nesta quarta-feira (22), a regulação das redes sociais para combater a desinformação.

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No fórum da Unesco, que aconteceu em Paris, propostas para regulamentar as redes sociais e combater a desinformação e as “fake news” foram debatidas. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e o influenciador digital, Felipe Neto, também participam do encontro.

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Na carta enviada, o chefe do executivo defende que o ambiente digital “de poucas empresas” causou riscos à democracia e à saúde pública. Segundo ele, a disseminação de desinformação durante a pandemia da Covid-19 contribuiu para milhares de mortes.

Lula também afirmou que as pessoas que mais sofrem com a propagação da desinformação nas redes sociais são os setores mais vulneráveis da sociedade. “O discurso de ódio faz vítimas todos os dias. Além disso, os mais vitimizados são os setores mais vulneráveis de nossas sociedades”, disse o presidente.

Ataques em Brasília

Na carta, o chefe do executivo relembrou os ataques antidemocráticos do dia 8 de janeiro. Segundo Lula, os atos teriam sido resultados de uma campanha de mentiras e desinformação disseminadas nas plataformas digitais.

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“Em grande medida, esta campanha foi alimentada, organizada e divulgada através de várias plataformas digitais e aplicativos de mensagens. O mesmo método foi usado para gerar atos de violência em outras partes do mundo. Isso deve parar”, defendeu ele.

Ações

Segundo Lula, é preciso que a comunidade internacional “trabalhe para dar respostas eficazes a esta questão desafiadora dos nossos tempos”, para garantir o direito da sociedade “a informações confiáveis, e não a mentiras e desinformações”.

O presidente concluiu o texto dizendo que o Brasil pode contribuir de forma significativa “para a construção de um ambiente digital mais justo e equilibrado, baseado em estruturas de governança transparantes e democráticas”.

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