Insultos, ânimos exaltados e frases inusitadas marcaram a sessão da Lei Omnibus no Congresso argentino. Também ocorreram confrontos, sobretudo, entre a polícia e manifestantes no segundo dia de debate.
A sessão durou 12 horas e meia. No entanto, após a meia-noite, deputados fizeram um intervalo para que, nesta sexta, a sessão seja retomada.
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— Perfil.com (@perfilcom) February 2, 2024
Sessão tem gritos de “Viva Cristo!”
A sessão, contudo, foi marcada por várias frases de efeito. Inicialmente, a representante do ‘La Libertad Avanza’, Lourdes Arrieta, falou com orgulho de pertencer a uma família militar, criticou os governos dos últimos 40 anos e encerrou sua apresentação com uma citação de Nicolás Avellaneda. “Uma frase muito importante que Avellaneda disse em 1877, quando os restos mortais do General San Martín foram repatriados, é a seguinte: ‘As pessoas que esquecem as suas tradições perdem a consciência dos seus destinos e aqueles que descansam nos seus túmulos gloriosos são os que melhor. preparar o futuro. Viva Cristo! Viva o país, viva as Malvinas! e viva a liberdade! Sim à lei de Bases”, disse.
Críticas a Bullrich
A violenta operação implantada para conter a manifestação que ocorria em frente ao Congresso foi alvo de críticas dos deputados da oposição. Em suma, a operação gerou uma longa lista de feridos por balas de borracha e pessoas desorientadas pelo uso de spray de pimenta. Por isso, muitos deputados criticaram o trabalho do Ministra da Segurança, Patrícia Bullrich.
Eduardo Toniolli, deputado da ‘Unión por la Patria’, descreveu Bullrich como um “macaco com uma faca“. Toniolli afirma que presenciou o momento em que a polícia prendeu quatro jovens que estavam sentados na rua cantando o hino. Em resumo, disse que a ‘força foi desproporcional’.