O prefeito de Mariupol disse que mais de 600 pessoas ficaram feridas em um bombardeio russo que atingiu um hospital improvisado, dentro do complexo siderúrgico de Azovstal, nesta quinta-feira (28). A cidade de Mariupol segue sitiada.
“Você já sabe que eles jogaram bombas no hospital, bombas aéreas destruíram o hospital, e isso é um sinal de crime de guerra, porque o número de feridos antes era de 170, e agora é mais de 600”, afirmou o prefeito Vadym Boichenko.
“Se alguém sai da cidade e está, de uma forma ou de outra, ligado ao serviço público, ao serviço municipal, recebe a triste notícia de que vai para a prisão. Essas pessoas estão sendo mantidas e torturadas lá”, acusou o prefeito sem apresentar provas, de acordo com o portal G1. Boinchenko também disse que algumas famílias que queriam partir para o território ucraniano estavam sendo forçadas a ir para áreas controladas pela Rússia.
Invasores #russos bombardearam brutalmente o hospital de campanha no território da siderúrgica #Azovstal. Dezenas de defensores #ucranianos, que estavam recebendo tratamento lá, foram mortos ou ficaram feridos. Este ato é uma grave violação da Convenção de Genebra. https://t.co/gICT5UDwIa
— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) April 28, 2022
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.