
Em Moscou, nesta terça-feira (23), acontece o funeral de Darya Dugina, filha de Alexander Dugin, o “guru” de Vladimir Putin. Ela foi assassinada em um atentado, ao colocarem explosivos em baixo de seu carro.
A Rússia atribuiu o atentado à Ucrânia, que nega as acusações. Assim como o pai, considerado o maior conselheiro de Putin, Dugina era defensora da invasão russa à Ucrânia.
“Ela morreu pelo povo, pela Rússia, no front. O front é aqui”, afirmou Dugin no início do funeral. O atentado aconteceu no sábado (20), com a a explosão de uma bomba instalada em seu veículo quando dirigia por uma avenida a 40 quilômetros de Moscou.
Nesta segunda-feira (22), o Kremlin declarou uma mensagem de pêsamens do presidente Vladimir Putin, na qual denunciou o “crime vil” que matou Dugina. Putin nunca apoiou Dugin publicamente.
Dugin, de 60 anos, se tornou conhecido nos anos 1990, durante o caos intelectual que surgiu após o fim da União Soviética. Alexander é de uma família de oficiais militares russos e lídera a corrente de pensamento na Rússia, que aponta Moscou como o coração de um império “eurasiano”.
Tensão na Europa cresce após a explosão que terminou com a morte de Darya Dugina, filha de Alexander Dugin, considerado guru do presidente russo Vladimir Putin #borabrasil #bandjornalismo pic.twitter.com/moXm4XjtJO
— Band Jornalismo (@BandJornalismo) August 22, 2022