
A China afirma ter feito mais exercícios militares perto de Taiwan nesta segunda-feira (15), após um grupo de parlamentares dos Estados Unidos visitar a ilha e se reunir com a presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen.
Neste domingo (14), liderados pelo senador Ed Markey, cinco parlamentares dos Estados Unidos chegaram a Taipé em uma visita não anunciada. Este é o segundo grupo de alto nível a visitar a cidade depois da presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, no início de agosto, que gerou tensão. Como forma de represalha, a China pratica exercícios militares em região próxima a Taiwan.
O Ministério da Defesa da China disse em um comunicado separado que a viagem dos parlamentares infringiu a soberania e a integridade territorial da China e “expõe totalmente a verdadeira face dos Estados Unidos como um sabotador da paz e estabilidade no Estreito de Taiwan”.
“O Exército de Libertação Popular continua a treinar e se preparar para a guerra, defende resolutamente a soberania nacional e a integridade territorial, e vai esmagar resolutamente qualquer forma de separatismo de ‘independência de Taiwan’ e interferência estrangeira”, completa o comunicado.
“Estamos engajados em estreita cooperação com aliados internacionais para monitorar de perto a situação militar. Ao mesmo tempo, estamos fazendo tudo o que podemos para que o mundo saiba que Taiwan está determinada a salvaguardar a estabilidade e o status quo no Estreito de Taiwan”, afirmou a presidente de Taiwan.
Em meio a tensões com a China, uma delegação de parlamentares americanos desembarcou em Taiwan e deve se reunir com a presidente da ilha. A China condenou o compromisso e realizou exercícios militares próximos ao território #CNNDomingoTarde pic.twitter.com/HRCwGyEtG5
— CNN Brasil (@CNNBrasil) August 14, 2022