A Argentina vive um dos piores surtos de dengue da história do país.Agora, diante da alta procura, o tão necessário repelente está em falta. No entanto, os poucos que são encontrados, nas gôndolas de farmácias ou on-line, apresentam preços estratosféricos. Para se ter uma ideia, em algumas plataformas, o preço chega a US$ 37,47 (R$ 190).
Alta procura por repelente na Argentina
Supermercados e farmácias consultados pelo site PERFIL afirmam que as entregas das empresas distribuidoras são normais; o problema é a alta procura diante do aumento de infectados pela doença. “Os repelentes mais baratos variam de US$ 4.000 a US$ 10.000 para os mais caros, que são os mais indicados para um bebê, porque possuem princípios ativos onde há menor risco de intoxicação”, explicou à PERFIL Fabián Bautista.
“A alta procura provocou baixa nos estoques, mas não vemos qualquer má vontade por parte dos fornecedores”, explicaram representantes do setor. “Os repelentes que chegam, logo são vendidos. Ninguém está preparado para a procura tão alta”.
Medida do governo
Diante da gravidade da situação, o governo anunciou a abertura da importação de repelentes e a suspensão da intervenção da Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (Anmat) por trinta dias. Dessa forma, a medida vale tanto para compras de importadores como de empresas nacionais. Abrange os diferentes formatos em que o produto é comercializado: gel, creme ou spray.
O desabastecimento ocorre em meio a uma epidemia classificada como histórica. A doença já matou 129 pessoas e tem mais de 180 mil infectados. Segundo o Boletim Epidemiológico Nacional, 90% dos casos são de indígenas.
🔴 “Argentina no habría combatido tan mal al covid”, la columna de opinión de Jorge Fontevecchia para Diario PERFIL.
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— Perfil.com (@perfilcom) April 6, 2024
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