negociações

Presidente de Israel busca nova trégua com o Hamas

“Israel está pronto para outra pausa humanitária e ajuda humanitária, para viabilizar a liberação de reféns”, afirma Isaac Herzog

O presidente de Israel, Isaac Herzog, demonstrou interesse do país em negociar uma nova trégua entre o combate contra o Hamas. A medida busca uma nova abertura no resgate de reféns na Faixa de Gaza.
Conselho de Segurança da ONU se reúne – Créditos: Getty images

O presidente de Israel, Isaac Herzog, demonstrou interesse do país em negociar uma nova trégua entre o combate contra o Hamas. A medida busca uma nova abertura no resgate de reféns na Faixa de Gaza. “Israel está pronto para outra pausa humanitária e ajuda humanitária, para viabilizar a liberação de reféns”.

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A decisão vem após duras críticas sobre os recentes ataques em Gaza, por parte de Israel. O grupo terrorista, entretanto, se recusa a abrir um debate para soltar prisioneiros enquanto a “guerra genocida de Israel continuar”, porém sinaliza que concorda com qualquer iniciativa para abrir as fronteiras e disponibilizar a chegada de insumos aos palestinos afetados.

Outra trégua

Se concretizado, este acordo será a segunda trégua durante o combate. No fim de novembro, as forças cessaram fogo por cerca de uma semana para a liberação de reféns. 86 mulheres e crianças foram soltas do controle do Hamas, em troca de 240 palestinos prisioneiros em Israel.

Em reunião com representantes na Polônia, na última segunda-feira (18), o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, o diretor do Mossad, David Barnea e o diretor da CIA, Bill Burns, discutiram a possibilidade de uma nova pausa.

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“As conversas com os negociadores foram positivas, explorando e discutindo propostas diferentes para o avanço das negociações”, disse uma fonte à agência de notícias Reuters. “Um acordo, porém, não é iminente”.

Um encontro do Conselho de Segurança da ONU também ocorreu com esta pauta. Entretanto, a decisão para uma eventual pausa foi adiada.

Pressão internacional

Os ataques israelenses em Gaza acumulam números que preocupam países ao redor do mundo. A parte norte da região já foi quase que integralmente destruída, obrigando famílias palestinas a deslocar-se para abrigos e acampamentos. Dados apontam que cerca de 1,9 milhão de palestinos, 90% da população, abandonaram suas casas.

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Com isso, nações como o Reino Unido e a Alemanha, expressaram o desejo de um fim do massacre. O presidente estadunidense Joe Biden também chamou os últimos bombardeios israelenses de “indiscriminados”.

A diretora do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Mirjana Spoljaric, afirmou o “fracasso moral” que é a guerra no Oriente Médio: “Tenho falado de fracasso moral porque cada dia que isto continua é mais um dia em que a comunidade internacional não se mostra capaz de acabar com níveis tão elevados de sofrimento e isto terá um impacto nas gerações, não apenas em Gaza”.

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